quinta-feira, 30 de abril de 2009

Rafael -Na verdade está história de Edgar Navarro – Fictício.

“ Na verdade está história de Edgar Navarro – Fictício. Há um equívoco. Pois, não existe um Navarro fictício.”


A sua história de família e o exercício de criança de sonhar em ser o que realmente vale a pena ser. E se cresce com essa gana e exercício; quem prática?

Aqui estou Rafael França, crescido e constante exercício de estar onde se quer enquanto criança (eu quero – eu posso lá no inconsciente – BOOM - Acontece).

Rafael França não há um fictício ele fala por ele mesmo ele fala por três dois e mais um três. Fala por seu tempo seu espaço seu jeito brasileiro de falar inglês e jeito brasileiro de ser assim, brasileiro, fala por outras voz, voz, vozes e uma voz fundamentada num constante exercício, experimento e elaboração de projetos de alma da coisa.

A inquietação
A “xérox”
A imagem

Por várias vezes e vontades numa época em que se escrevia em Mimeógrafo na Marginal das páginas, a xérox, a xérox, a xérox;

“The possibilty” de intervir vem à tona, as praças, os semáforos, as autoridades, a população. A repetição de ações por movimentos de incucar, incutir, encurtar as horas de ação num determinado tempo e área.

Um balançar plástico colorido em tantas irreconhecível.

Aula 09. Por Natureza

Autonomia e solução


Passamos pelo ensino fundamental e médio buscando maior liberdade. Quando encontramos esta liberdade parece que estamos pisando em falso. É natural.
Dentro da universidade, assim como em qualquer ambiente social, nem todos que compõem o grupo estarão satisfeitos. É normal.
O acúmulo de responsabilidades e insatisfações que nos acompanham na rotina promovem uma ansiedade tantas vezes incontrolável. É condicional.


Este ano, na data do meu aniversário, um parente que tentou me "agredir" quando eu era criança, disse-me "Um dia você vai conhecer a história verdadeira e vai me perdoar". Eu lhe respondi "Não vou poder lhe perdoar, porque não aprendi a julgar". Senti que ele se emocionou profundamente com a minha verdade. Ele foi infeliz em suas ações, mas eu participei apenas neste momento. Não sei o que incentivou àquilo, por isso não posso, nunca, dizer que é culpado. A solução era seguir adiante.

Às vezes deparamo-nos com pessoas que nos tratam mal, aparentemente sem motivos. Pessoas que usam palavras feias para se referir a outras, pessoas que maltratam crianças, animais, pedintes, etc. Você acha mesmo que estas pessoas são culpadas? Elas na verdade possuem dentro de si um mal muito grande e por mais que se refiram a nós, o mal sai delas, está dentro delas.

Em uma proporção menor, observemo-nos. Nada é 100% positivo ou 100% negativo. Estamos em um caminho e desejamos chegar a algum lugar, certo? Ao alcançarmos, o mérito será nosso, mas durante o percurso precisaremos (SEMPRE) de outros, eles construirão conosco o nosso tempo, assim como faremos parte do seu tempo também.

Os problemas que ocorrem no universo não são culpa de José, Maria, Natureza ou Thiago, mas as soluções para estes problemas podem sim, ser de responsabilidade destes. Sugiro, por experiência própria, que em todos os momentos de vossas vidas detectemos os problemas e passemos imediatamente para a fase de solução. Algumas vezes a solução realmente não depende de nós, nestas ocasiões sugiro que aguardem, o tempo é sábio.

A única autonomia que eu gostaria que tivéssemos agora é a de cada um fazer sua parte para que essa turma que tanto elogiei e não tenho porque mudar meu discurso agora (sou a maior das otimistas) seja feliz nas quartas-feiras, com respeito mútuo, diálogo coerente, humildade, sensatez...

A solução é o único caminho para sair de um problema.
Sejamos autônomos para solucionar. Sempre.


Natureza França
30/04/2009

Aula 08. Por Natureza

O video de Rafael França

A arte parte do artista, mas ela só será arte após a percepção de quem a aprecia, ou deprecia.
Fico imaginando a dificuldade destes grupos em partilhar seus conhecimentos. E reconhecimento, então? Que dificuldade.
A ignorância da população (sim, todos nós) bloqueia a sensibilidade à arte. Lamentável.


Natureza França
30/04/2009

Autonomia


Conta um escritor que certo dia acompanhou um amigo até à banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar diariamente.
Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção, sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro.

Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo:

- Ele sempre o trata assim, com tanta grosseria?
- Sim, respondeu o rapaz. Infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão polido e amigável com ele? Perguntou novamente o escritor.
- Sim, eu sou, respondeu prontamente seu amigo.
- E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você?
- Ora, respondeu o jovem, por que não quero que ele decida como eu devo ser.

******E você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e deseducadas?
Importante questão esta, que nos oferece oportunidade de refletir sobre
a nossa maneira de ser, nas mais variadas situações do dia-a-dia.

É comum as pessoas justificarem suas ações grosseiras com o comportamento
dos outros, mas essa é uma atitude bastante imatura e incoerente. Primeiro, porque, se reprovamos nos outros a falta de educação, temos aobrigação de agir de forma diferente, ou então somos iguais e de nada temos que reclamar.

E se já temos a autonomia para nos comportar educadamente, sem nos fazer
espelho de pessoas mal-humoradas deveremos ter, igualmente, a grandeza de alma
para desculpar e exemplificar a forma correta de tratar os outros.

Se o nosso comportamento, a nossa educação, depende da forma com que somos tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual nem moral para nos conduzir por nós mesmos.

Quando agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas, como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz.

O que geralmente acontece, é que costumamos refletir os atos das pessoas com as quais vivemos, sem nos dar conta de que acabamos fazendo exatamente o que tanto criticamos nos outros.

Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer.

Mas nós não precisamos agir da mesma forma, se temos uma outra face da realidade para mostrar.
Assim, lembremos sempre que, quando uma pessoa nos ofende ou maltrata, o problema é dela, mas quando nós é que ofendemos ou maltratamos, o problema é nosso.
Por isso, é sempre recomendável uma ação coerente avalizada pelo bom senso, ao invés de uma reação impensada que poderá trazer consigo grande soma de dissabores. Pense nisso!

Se lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês.
Se lhe tratam com aspereza, responda com amabilidade.
Se lhe dão indiferença, doe atenção.
Se lhe ofertam mau humor, retribua com gentileza.
Se lhe tratam com rancor, responda com ternura.
Se lhe presenteiam com o ódio, anule-o com o amor.
Agindo assim você será realmente grande, pois quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos a exige dos outros.

Autor Desconhecido


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quem somos nós?

Há quem diga que somos homo sapiens, seres pensantes, produtos de uma big explosão, descendentes de macacos, derivados primitivos ou até mesmo uma espécie de gafanhotos usurpadores.

Partindo do princípio da assustadora física quântica: nada é sólido. A matéria é mutável e podemos modificá-la com o nosso pensamento. Não estou falando do livro “O segredo” que não me passa de um guia de conduta para leigos. Mas também não vou mentir que me vislumbrei com as palavras ditas por Rhonda Byrne. Recortei imagens de um lindo crossfox “cor de cocô” (e na época é bem verdade que vi muitos pela rua, mais que o normal eu diria.) e achei que podia ganhar um apartamento sorteado apenas com a força do pensamento. Também não estou aqui a falar do longa “Quem somos nós” dirigido por Betsy Chasse , Mark Vicente e William Arntz. Afinal de contas, como acreditar em livros e filmes que se encontram na categoria de auto-ajuda? Por que necessitamos ser “auto ajudados”? Porquê não sabemos quem somos.

Ignorando um pouco os cientistas, vejamos: Se pararmos pra pensar (eliminando o fato de que nunca paramos pra pensar, pois, já estamos pensando) somos tudo aquilo que nos convém, e não apenas o diferente dos outros. Claro que o que nos difere é sempre fanático. Aliás, fanatismo deveria ser o nosso segundo nome. Se em nossa horta dá tomate e não dá agrião, é porque o agrião não nos serve. Ainda que haja outros povos (loucos) que consomem o agrião. Mas a partir do momento que passamos a comercializar o nosso tomate, o agrião já não é tão estranho, uma vez que variar o cardápio e lucrar com isso, é um dos melhores rompantes dos seres humanos. Percebem que o que nos move é um estouvamento coletivo?!

Somos capazes de sermos o que somos seguindo o comportamento do outro, aliado aquilo que nos faz bem, ou não. O termo “Maria vai com as outras” é completamente adaptável a todos. Ninguém está livre de ser uma “Maria”. Somos um ambulante de intertextualidades. Viajem um pouco, libertem suas mentes… Somos um absorvente gigante com uma língua enorme que aprova e desaprova tudo ao redor! Seria lindo se o absorvente não fosse associado àqueles imprestáveis dias femininos, mas, esqueçam essa parte.

Caros amigos, discutir quem somos é uma verdadeira bobagem. Somos tudo aquilo que queremos ser, que dá vontade. Não se reprimam por nada, quem te julga não sabe o que perde em viver sendo o que gosta. Essa mania de classificarmos tudo é meramente idealizada por poucos que nos querem embaixo de suas asas, que nos querem infinitamente numa escala menor, que nos incluem numa corrida maluca sem ao menos nos perguntar se nela queremos estar. Somos abstratos dotados de espontaneidade, intenção, ânimo, domínio, necessidade, desígnio, talante, capricho e todas as outras sensações que ainda não demos um nome! E é isso que verdadeiramente importa. Isso somos nós. O resto talvez nunca iremos saber. Quem sabe sentir tal qual o pescador com os horários de suas marés…

ATEU com FÉ.

Sou ateu. Ateu, "pelamordideus", não atoa. Sem ofensas, nem proselitismo: Ateu com fé. Não é paradoxo, muito menos contradição. Não preciso ser prolixo, nem hermético.
Qualquer religião diz que Deus está dentro de nós. Qualquer homem pode acreditar naquilo que não vê, mas sempre, para ser humano, ele precisa acreditar naquilo que não é: no signo.
A linguagem, com todas as figuras ( a metáfora, a hipérbole, etc.); a imagem, os índices, ícones e símbolos só atestam uma coisa: tudo isso é nossa capacidade de acreditar e reconstruir o mundo a nossa maneira através de processos simbólicos. A semiose é antes de tudo um ato de fé.Porquê um pedaço de papel com um beija flor desenhado pode comprar um pão? Pisou na merda? Você poderia simplismente pegar aquela nota que tem uma garoupa e usar pra limpar a sola do sapato. Todavia nós acreditamos que tem valor: e tem, mas puramente simbólico.
O divino, a mágia, os números da bolsa: acredita quem quer.
E o tempo? O tempo é esse algo que a cada instante dispomos menos. Vou te dizer: Aceite a vida. Mas lembre ela vem junto com seu próprio fim: A morte. O maior ato de humildade de um ser humano é admití-la. Adimitir que tem fim, sem a vaidade da reencarnação. Seria bem mais digno se as pessoas pensassem que só tem uma vida pra amar e para construir para os que virão, do que botarem pra fuder e esperando a salvação ou a piedade de um suposto ser superior.
Então, abusa do devir e "torna-te quem tu és", viva a dilética e por fim - não acredite em nada, só não duvide da fé.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Aula 06 (08/04/09) - Performance (tema da apresentação) e o tempo. Pirem!

Na semana em que nos foi dado a reflexão para criar uma perfomance eu fiquei sempre indagando as imagens, as idéias e os atos. E já em hora de lazer estava eu na Faculdade de Teatro da UFBA sentado a prosear com um amigo e fumar um cigarro defronte a uma parede toda pintada, composta de certo pela arte dos estudantes.

De repente a prosa entre eu e o comparsa era apenas uma, era apenas acerca daquela obra que trazia o busto de dois seres, um envelhecido e outro jovem, seguido de uma frase racista que dizia que “a felicidade verdadeira é a do negro”. Refletíamos sobre a obra de vários aspectos, desde a infeliz frase que por impulso primeiro deve ter sido redigida por quem em principio a tudo, detestava a injustiça da relação racial, e que hoje estampa numa grande parede branca uma frase “racialista”.

Porém o que se prosseguiu a esses comentários foram todos adereços da obra, algo como um túnel do tempo, seguido da expressão horrorosa do velho carregador do tempo, da força contida no semblante do personagem jovem logo ao lado pintado, enfim, aquela altura eu e meu amigo já parecíamos debater aquelas pinturas da parede como numa aula da faculdade se debate um texto, e eis que surgiu então meu link com a aula de Ação Artística e a proposta que tinha sido nos dada.

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Pensei da seguinte forma: Imaginem um quadro com aquela obra que visualizávamos, a frente do quadro cadeiras em fila reproduzindo uma sala de aula no meio da rua, praça ou avenida. A Ainda em frente ao quadro claro um professor, esse sim seria o ator da perfomance.

Eis o cenário: Uma sala ao ar livre, com as cadeiras vazias e um professor parecendo não enlouquecido dando aula sobre a obra de arte que trata da questão do Tempo, em meio da rua.

Curioso: Os passantes parariam nas cadeiras como se fosse uma palestra pública ou algo fora do rotineiro do cenário?

Reação: Mesmo que as cadeiras ganhassem público, o ator-professor manteria a sua atenção nas cadeiras, deixaria claro até o “não enxergar o público”, e faria referencias sempre citadas as cadeiras, tipo: “vós madeiras precedem no tempo a existência de nós humanos, e por quanto...” Trabalhando assim a noção e debate acerca do Tempo como de forma crítica a relação do homem com a natureza e por ai vai.

Intuito da performance: Trabalhar a noção e debate acerca do Tempo como de forma crítica a relação do homem com a natureza.

Conclusão: Assim como pedido, eu PIREI!!! Para bolar algo que coubesse no formato de perfomance, buscando também uma intervenção com conteúdo social que me interesse, porém imaginando em todo formato artístico por conta da questão cênica contida e da possibilidade de um texto hilário para o tal “monologo” do ator.

Glauber Albuquerque

quarta-feira, 22 de abril de 2009

video arte - modus operandi

segue o video que recomendo no campo da video arte, a tecnica é stop motion,

segue o link só como dica mesmo que caberia para apresentação do meu grupo de video arte.


http://www.youtube.com/watch?v=NcfXoXeHBZM

O curioso caso de B. BUTTON

Cinema em Cena Leitores
Curioso Caso de Benjamin Button, O (2008)Curious Case of Benjamin Button, The
Direção: David Fincher Roteiro: Eric Roth Elenco: Spencer Daniels (Benjamin Button aos 12 anos), Tilda Swinton, Brad Pitt (Benjamin Button), Taraji P. Henson, Elle Fanning (Daisy com 7 anos), Jason Flemyng, Julia Ormond (Caroline), Cate Blanchett (Daisy), Chandler Canterbury (Benjamin Button aos 8 anos) Sinopse: Benjamin Button tem uma característica incomum: nascido com oitenta e poucos anos, ele rejuvenesce a cada dia que passa. Ainda assim, é um homem como qualquer outro, que não pode parar o tempo e precisa percorrer seu caminho, vivendo a sua história ao lado das pessoas que conhece e os lugares que freqüenta durante a sua jornada. Mas sua história é, principalmente, sobre o amor, e a dificuldade de estar ao lado de uma bela mulher, que envelhece enquanto ele fica mais jovem a cada dia.

Acho a idéia paradoxal do tempo abordado neste filme e o que o tempo representa p/ a vida de cada um. O rítmo de cada um. A percepção de cada um.
Vejo essa concepção usada em forma de peça teatral, onde o rítmo pode ser abordado em forma de dança, haveria a participação efetiva de todo o BI , se for o caso , ou da turma 05, se for tbm o caso. E teríamos como usar pessoal tanto no palco como (aos mais tímidos como eu)
na iluminação, cenário, som...e td o mais.

terça-feira, 21 de abril de 2009

4º de tudo um tudo

como já havia dito,
já fiz de tudo
um pouco.

vir para cá foi muito além de fazer artes,
foi continuar fazendo de tudo
porém...
um muito.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Aula 06. Por Natureza

Ivani: "A Performance e o Tempo."
"Pirem!"



A ordem é pirar???? Tá bom, eu piro.

Performance - Tempo
Pé-formance, romance
Tem pé, tem po
forma-se algo que é bom
Parei, pirei.

Ande, pare.
Rápido! De...va...gar...
Olhe, siga, ria, contemple, complete, comemore.
"Seja você. Mesmo que seja bizarro, bizarro"

Pés no chão, mãos na cabeça
mãos no pé, pé nas estrelas
nas luzes das velas
está chegando ao fim a nossa aula
mas, já????
passou rápido

Performance em teoria
Performance em prática
em quase quatro horas posso ser você
posso ser nós todos
posso ser eu mesma

convidada observa os pés sem cabeça e as cabeças sem limites
girando na roda, rendando a gira
você morreu, acabou
nunca é tarde, acenda a vela à vela
peça ajuda se preciso for
mas não morra, não morra de amor
nem de mais nada que seja
"Seja você, mesmo que seja estranho!"

A performance é real, pois o ser é natural
esforça-se para ser algo que está em você
deixa florescer a beleza do teu ser
Parabéns, você conseguiu
consegue e conseguirá
sempre que quiser
Mas "seja você!"

O tempo já passou
quero te abraçar, comemorar
a evolução da nossa lida, a nossa arte
e o tempo já passou
mas não quero ir agora
quero ficar aqui, com você
minha companhia acompanhada
aqui, todos somos um
Pirados

Rá, rá, rá
Ri, ri, ri
huuuuummmm..... huuuuummmmm
o tempo já acabou, as fichas vão cair
me segura, me pega, não me deixa balançar
vem, vem, fica comigo lá fora também
só aqui não é bom
quero mais, mais.... mmmmmais, maaaaais, maiiiiiis, maisssss

ACABOU!


Natureza França
"pirada"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

6ª. Aula.

Parto de uma idéia de arte que se transforma numa proposta de vídeo arte que pode fazer parte de uma instalação que pode apresentar uma performance que pode ser transmitida ao vivo numa web arte.
A idéia de arte é um cartum.
O cartum tem uma certa proximidade com os koans orientais. Uma síntese que pode significar o tudo, o pleno, o absoluto de uma idéia compreendida num “insight”.
“Insight”: palavra inglesa incorporada no nosso vocabulário português para substituir, de uma forma mais mercadológica do que científico-filosófica, a expressão “iluminação interior” que mais tem haver com uma enunciação artístico-religiosa.
Idéia (são imagem e semelhança?) X Ídolo (são?)
Novas Idéias (falsas ou verdadeiras) surgem de inquietações diante dos Ídolos (falsos ou verdadeiros). Ídolos são Idéias concretizadas, corporificadas ou personificadas. Na concepção de Martin Buber, a Idéia corresponderia à relação EU-TU e o Ídolo à relação EU-ISSO.

A idéia de arte surgiu de uma inquietação minha diante do ídolo “Aniversário”.
Ela sustenta o tema da minha proposta que é: o passar do tempo comemorado no dia do aniversário.
(...)

5ª. Aula.

O que é fazer arte no Bacharelado Interdisciplinar de Artes?

A incorporação da personalidade artística. A harmonização desta personalidade com as demais, principalmente a científica. A compreensão e racionalização do processo intuitivo e sensitivo. A enunciação da obra-de-arte-ciência-filosofia-religião. A interdisciplinaridade como ponto de partida para a multidisciplinaridade e para a transdisciplinaridade.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sentenças sobre Arte Conceitual -Sol LeWitt

Texto que a Professora Valécia pediu pra que fosse postado no blog!


1. Os artistas conceituais são místicos ao invés de racionalistas. Eles chegam a conclusões que a lógica não pode alcançar.

2. Julgamentos racionais repetem julgamentos racionais.

3. Julgamentos ilógicos levam a novas experiências.

4. A Arte Formal é essencialmente racional.

5. Pensamentos irracionais devem ser seguidos de maneira absoluta e lógica.

6. Se o artista muda de idéia no meio do caminho, enquanto executa seu trabalho, ele compromete o resultado e repete resultados passados.

7. A vontade do artista é secundária ao processo que ele inicia, desde a idéia até sua concretização. Sua voluntariedade pode ser pura manifestação do ego.

8. Quando palavras como pintura e escultura são usadas, elas carregam toda uma tradição e implicam a consequente aceitação desta tradição colocando, assim, limitações ao artista que hesita em ir além dos limites anteriores.

9. Conceito e idéia são coisas diferentes. O primeiro implica uma direção geral enquanto o último são os componentes. As idéias implementam o conceito.

10. Idéias em si podem ser uma obra de arte; estão em uma cadeia de desenvolvimento e podem finalmente encontrar alguma forma. Nem todas as idéias precisam ser concretizadas.

11. As idéias não vêm necessariamente em uma sequência lógica. Podem partir em direções inesperadas, mas uma idéia deve necessariamente estar completa na cabeça antes que a próxima se forme.

12. Para cada obra de arte que se concretiza existem muitas variações não concretizadas.

13. Uma obra de arte pode ser entendida como uma ponte que liga a mente do artista à mente do espectador. Mas pode jamais alcançar o espectador ou jamais sair da mente do artista.

14. As palavras de um artista a outro podem induzir uma cadeia de idéias - se estes compartilham o mesmo conceito.

15. Dado que nenhuma forma é intrinsecamente superior à outra, o artista pode usar, igualmente, qualquer forma, desde uma expressão verbal (escrita ou falada) até a realidade física.

16. Se palavras são usadas e procedem de idéias sobre arte, estas são arte e não literatura; números não são matemática.

17. Todas as idéias são arte se se referem à arte e encaixam-se nas convenções da arte.

18. Geralmente entendemos a arte do passado aplicando as convenções do presente e, assim, entendemos mal a arte do passado.

19. As convenções da arte são alteradas por obras de arte.

20. A arte bem sucedida transforma nossa compreensão das convenções ao alterar nossas percepções.

21. Perceber idéias conduz a novas idéias.

22. O artista não é capaz de imaginar sua arte nem de percebê-la antes de estar completa.

23. Um artista pode perceber erroneamente uma obra de arte (entendendo-a diferentemente do autor), mas abandonará sua própria cadeia de pensamento através desta má compreensão.

24. A percepção é subjetiva.

25. O artista não precisa necessariamente entender sua própria arte. Sua percepção não é melhor nem pior que a dos demais.

26. Um artista pode perceber a arte de outrem melhor que a sua própria.

27. O conceito de obra de arte pode envolver o material da peça ou seu processo de realização.

28. Uma vez estabelecida a idéia da obra na mente do artista, e decidida sua forma final, o processo é levado a cabo às cegas. Existem muitos defeitos secundários que o artista não é capaz de imaginar. Estes podem ser utilizados como idéias para novos trabalhos.

29. O processo é algo mecânico e não deve ser outro. Ele deve seguir seu curso.

30. Existem muitos elementos envolvidos numa obra de arte. Os mais importantes são os mais óbvios.

31. Se um artista utilizasse a mesma forma em um grupo de obras, e alternasse o material, poderíamos supor que o conceito envolvia o material.

32. Idéias banais não podem ser redimidas através de uma bela execução.

33. É difícil estragar uma boa idéia.

34. Quando um artista aprende bem demais o seu ofício, ele produz uma arte esperta.

35. Essas frases são comentários sobre arte e não são arte.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Uma produção coletiva: o "se" e o "ria" de todos será.

Se eu morasse no interior, onde tudo é mais calmo,
seria uma chuva de possibilidades.

Se o sexo como gênero não existisse,
Cairia um carro do céu.

Se a vida fosse uma arte...
O poste viraria bambu.

Se o meu joelho rimasse com minha perna,
Todos comeriam biscoito.

Se vivessemos em paz,
O homem viveria mais.

Se o amor tivesse cor e sabor de chocolate,
Os anjos nadariam entre as nuvens.

terça-feira, 14 de abril de 2009

*BIA e EU

Quando resolvi fazer o BI em Artes.Pensei: - Bacana!!!!!! – Estudar numa faculdade de Artes e interagir com outras áreas. - Fantástico!!!!!!! Parecia realmente que um desejo antigo estava para se concretizar. Contudo, ainda faltava fazer a prova e passar.

Passei, claro; aqui estou contando essa brevíssima história.

Movido por uma vontade de estar onde realmente me interessa e vendo a vida de maneira diferenciada e com pessoas diferenciadas. Buscante, almejando afinar as histórias e vontades em prol de uma verdade desformuladas ou enquadrada.

Ao longo do curso sem previsão ou vidência sei que aparecerão muitas outras coisas, mas minha intenção é Criação Literária e Música. A palavra e o som. “ ... do verbo se fez carne...” Seduz, fascina a Idéia sendo limada com esmero e muito suor”. Sou um cientista da palavra e do som, e nesse grande laboratório é que pretendo desenvolver as pesquisas, estudos, experimentações. É nesse sentido, com essa expectativa. Espero desenvolver no contexto IAHC.E expandir. E expandir. Além gramado.

Gosto da fala de Ivani, quando diz: Mais do que ser artista, vocês estão aqui para PENSAR, DISCUTIR, PROBLEMATIZAR A ARTE. Não se tem interesse na academia de formação somente de um bom artista, mas de um personagem provocador, investigativo e aberto a possibilidades. E nesse sentido é que também estou aqui.

Vivenciar o que o IAHC puder me oferecer. E a própria UFBA.

Boas amizades, bons professores, e uma infinidade de conspirações a nosso favor. Estejamos atentos.


Notas: * BIA(Bacharelado Interdisciplinar em Artes)
Se aparecer alguma palavra que não conheça, não se assuste. Esta adaptada a minha realidade.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

TEMPO DO TEMPORAL



Tudo em grandes transformações.....
Grandes adaptações...
O homem matando o tempo...
E o tempo matando o homem....
FOTO:Priscila Rios
Cabrália BA

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A verdade sobre o tempo

Tenho muitas ideias sobre o tempo, mas nenhuma delas sintetiza tudo que penso sobre ele e nem tem a pretensão de conceituá-lo. O tempo além de ser possibilidades e escolhas é tantas outras. É complicado falar de uma só e falar de todas ao mesmo tempo também não é uma tarefa simples.
E por essa lógica de complicação, o homem quando teve a percepção sobre a grandeza do tempo acreditou ser necessário criar uma noção de temporalidade; abstrações do tempo ou simplesmente (não sei como isso pode ser simples) traços facilitadores do conhecimento humano - dividir para multiplicar, setorizar para construir -, na intenção de nos fazer compreender algo tão amplo, vasto, complexo e completo quanto o tempo.
O tempo é passado, presente e futuro em uma ordem linear perfeita - não recua, não acelera mais do que deveria - e tudo nos é traduzido como sensação dessa passagem (envelhecer é uma delas). O passado já passou e é no passado onde há a morada das nossas lembranças, até as lembranças de instantes futuros irão morar lá. O presente chega e já passa em uma velocidade frenética e o futuro é a ideia mais abstrata na mente de todos, mas é algo em que é investido tantas certezas e expectativas no que virá; o conceito de futuro surge para nos fazer acreditar na mudança, seja ela boa ou ruim, novas escolhas, caminhos a seguir...
Há certos futuros que desde pequena ouço que irá chegar, mas nunca chega. Como quando diziam (e ainda dizem) que as crianças são o futuro da nação... Bem, quando minha mãe nasceu provavelmente ela era esse futuro que falavam, ai ela cresceu, e passou a ser eu o futuro da nação, e agora, por eu ter crescido meus filhos que ainda não chegaram serão o futuro e assim por diante.
A verdade é que a ideia do futuro é revigorante, alimenta a mente, o corpo e a alma, vive em nós. Essa incerteza do amanhã tem a capacidade de renovar esperanças em muitos, nos faz lembrar que podemos começar algo novo ou recomeçar. Acreditar em um futuro é o que nos mantém realizando feitos de proporções variadas, se não acreditássemos no amanhã o presente não seria como conhecemos.
O mais cômico disso tudo é que o futuro praticamente nunca chega. Pois toda vez que ele chega muda de nome instantaneamente para presente e em seguida vira logo passado. Parece que cada fragmento de tempo cumpre seu destino e a única evidência de que realmente aquilo ou aquilo outro aconteceu é que fica gravado na memória, pois o que acontece tem uma cina final a seguir constante na condição humana: tornar-se lembrança.
Então, a verdade sobre o tempo é que não existe uma definição certa, se fossemos por ela correriamos atrás do dicionário e iriamos nos deparar com outras ideias do que seria ele para o homem. O melhor de tudo é perceber que o tempo são – sem nenhum erro de concordância -, por sua pluralidade e possibilidades, interrogações no meio de milhares de exclamações representando as ações do dia-a-dia, e o mais belo dele é ter a noção de que essas exclamações foram as interrogações de outrora, provando que tudo é possível, basta o tempo transformar, com toda a sua força, uma interrogativa em uma afirmação concreta na realidade. Ação.



“Daqui pro futuro falta só um piscar
Que é pro tempo não mais nos enganar.”

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Debutando no blog

Já não era sem tempo. Era sem tempo, sem tempo nenhum.
Se tempo é dinheiro, minha fortuna se esvai a cada instante. Roubam meu tempo e eu me deixo roubar.
Tudo é passageiro, só não o motorista, que tentamos ser o tempo todo e o cobrador, esse eu não sei quem é, pode ser o outro, ou você mesmo.
Começar com uma digressão, divagação, deixa tudo mais devagar. Então vou começar pelo começo.
Tempo é passagem. A experiêcia humana no tempo a temporalidade, o fluxo da consciência. Até então, viajens físicas no tempo são objetos de discussões e calculos teóricos, mas a memória e o pensamento permitem ao homem expandir sua experiência no tempo, resgatando suas experiências (lembrar é viver - as ondas cerebrais estão aí para provar isso)ou projetando imagens para o seu futuro.
O corpo. O corpo é o relógio do inexorável, do impulso primitivo da vida. E haja poesia e filosofia para prencher o inevitável, a transitoriedade. E "viva la vida".
Camilo Cunha

4ª. Aula.

Continuando com a segunda hipótese elaborada na primeira aula.
A arte tem uma função social de auxiliar o ser humano a compreender a relação self-corpo-mundo.
REESCREVENDO A HIPÓTESE: A arte pode ter a função social de auxiliar o ser humano a compreender a relação self-corpo-mundo.

Um (possível) primeiro argumento:
A compreensão permite o ser humano ou transformar o desconhecido em conhecido ou reconhecer e aceitar o próprio mistério do desconhecido.
Ela está além do conhecimento, pois, às vezes o indivíduo compreende algo antes mesmo de possuir qualquer conhecimento sobre este algo.
Portanto, a compreensão aqui referida se confunde com a idéia de sabedoria.
A sabedoria permite o ser humano ou transformar informação em conhecimento ou reconhecer e aceitar (in) a própria forma da ação, ou seja, internalizar a realidade a partir da relação self-corpo-mundo.
Internalizar a realidade é sentir e pensar essa ação que, no campo das artes, se apresenta sob diferentes formas: visual, escultural, musical etc.
A relação self-corpo-mundo produz arte que, por sua vez, interfere nesta mesma relação e em outras. A arte revela e desnuda e, ao mesmo tempo, oculta a realidade desta relação.
Neste sentido, a arte pode auxiliar o ser humano a compreender esta relação.
Mas a arte é para ser compreendida?
Não. Na perspectiva existencial da arte, ou seja, a arte enquanto processo artístico. Este processo é realizado tanto por quem faz arte quanto por quem interage diretamente com ela.
Sim. A arte enquanto produto de processos artísticos. A arte é produto da relação self-corpo-mundo e é próprio do ser humano o desenvolvimento do self nas diferentes fases do corpo e a busca consciente ou inconsciente da formação de sua “visão de mundo”.
É inerente ao ser humano a inquietude em compreender esta relação.
Não seria esse o objetivo de estudar arte na academia? Compreender a arte a partir de conceituações, informações, definições e análises?
Afinal, o que estamos fazendo aqui no BI de Artes mesmo?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Um tempo pra você


Um tempo pra você

Meu amor pediu um tempo

um tempo muito tem pó!

que te empoeirou

te empoçou

o tempo só.

tempo dou

tempo vou

te empossar.

tempo vai

tempo vem.

tempo dura

dura é tempo

e tem porem.

temporada

na morada

a namorada

pede tempo

pé de tempo?!

o fruto bom dá no tempo

mas quem colhe fora do tempo

não sabe o que tempo dá

no futuro do tempo

o fruto do pede tempo.

Poética (I)


De manhã escureço

De dia tardo


De tarde anoiteço


De noite ardo




A oeste a morte


Contra quem vivo


Do sul cativo


O este é meu norte




Outros que contem


Passo por passo


Eu morro ontem




Nasço amanhã


Ando onde há espaço


Meu tempo é quando




Vinícius de Moraes

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Luiza Glads




Soube por outros;a aparência é claro, sou cego.

Desculpe, a minha ignorância.
Mas, nunca imaginei que poderia entreter
e ouvir risos de algum general tão hormonal
e des-ciclicada(tempos e frangos)

Meu caro, companheiro.

Deixo em sua porta uma pitada em toneladas
de perdões e bordões;
De modo a retratar essa “versa” tão pouca, pouquíssima.

Mas, escute então; a televisão foi durante um longo momento, um pai.
E de fato, educou-me com nuances para a Psicologia e processos semióticos.

Em frente é que me vi
Iconoclastro Enclausurado e ao mesmo “ despuDourado; por isso o verbo.

Agora durma em profundo viver.

A Terra é um lugar estranho.
De onde nos conhecemos?
Que pergunta?...
Hum...

Literatura Brasileira Contemporânea – Sala 209 – IHAC
06/04/09

Aula 05. Por Natureza

O que é estar fazendo Artes no IHAC? Neste tempo. Neste local. neste contexto.

Chegou a hora por mim tão esperada.

Todas as quartas e quintas... e sextas.... segundas... por que não?
Algo diferente e encantador nasce na turma 05 e se espalha por nosso curso: ARTES.
Escolho, neste momento, reunir o conteúdo físico àquele que nem posso medir. Homenageio, então, Pontos de Luz. Eles, eu e este mundão somos o IHAC, por minha apresentação.


O IHAC é a face da menina conCENTRADA, Paloma
São as caras e bocas de Luana
É curtir com Thiago, curtindo dele mesmo.
Que graça!
E que graça a Graci. A OAB que nos desculpe, mas seu lugar é mesmo aqui

O IHAC??? O IHAC é a beleza misteriosa de Nti e suas letras abstratas com tanto sentido...
É o Cícero, sereno a falar e forte a cantar
São os conteúdos históricos de Glauber
A presença peculiar de Priscila
E a falta do rosto meigo de Marina

O IHAC são Felipe e Carol, impossível separar
É a adição de Edu, presente recente e convincente
O Fabiano chegando... e participando...

IHAC é Luiza Glads; não esqueça deste nome e, se quiser, pense em profecia
É Ana Laura e suas experiências humanas dentro de uma caixa forte
É Claudia e suas mãos que aquecem
É Camilo, razão e realidade a se expandir
Teka, Terena. Um doce com consistência
As associações de Magno que nos fazem pensar: "Como não pensei nisto antes?"


Sabe... estar no IHAC é olhar para frente, avistar uma figura "pequenina" e sentir o cheiro de sua grandeza.
Uma grandeza que nos mostra caminho, estimulando a busca e permitindo que os Pontos de Luz brilhem, brilhem e brilhem por si mesmos.

Assim, para mim, o IHAC é infinito igual ao nosso conhecimento nesta cadeia que não tem começo, meio ou fim.

Natureza França

Aula 04(25/04). Por Natureza

Olha o tempo trazendo boas novas...

Bem vindos, novos colegas. Novos ingredientes à turma enturmada. Enturmem-se! Será um prazer...

Chegam Priscila, Claudia, Fabiano e Edu. Mais conteúdo para Acompanhar-Te, mais energia para o nosso círculo.

E participam. E colaboram.

Fazem o nosso tempo mais preenchido. E rico.

A turma 05 tira o chapéu para novas idéias que acrescem às nossas cucas-quase-frescas. Aqui é só energia circulando e os ciclos vão se fechando para novas partículas originarem novas etapas.

E olha o tempo trazendo boas novas...
Que venham vossas experiências, pois com a gente não tem ciência, basta ser seu cada um.

Tempo de boas novas... Boas e Novas...

Sejam bem vindos ao nosso tempo, ao tempo de todos nós!

Natureza França

Eu me Lembro - O Tempo

“ De que tempo (noção de tempo, entendimento de tempo, possibilidade de uso de tempo, ou qualquer que seja o motivo de sua opção) Navarro utilizou para organizar seu filme? ”
Ivani Santana

Um tempo morno;
Um tempo reto, comum;
Um tempo retilíneo;

O filme é o autor e não só neste caso, posso afirmar: o filme é atemporal.

As questões morais e conceituais, as descobertas do personagem, as loucuras do tio, a relação entre os pais(levando em consideração a posição e função de cada), os medos de Guiga criança, a vontade de mudança e transformação do Guiga Jovem, as brincadeiras de crianças, as músicas, imaginação e momentos da infância, as “batalhas de gerações” – Guiga e o pai, as descobertas do Guiga Jovem.

Todas essas abordagens presentes no contexto transpõem a linearidade da obra, pois são características que perpassam ao longo do tempo histórico da humanidade. Não é absurdo afirmar que EU ME LEMBRO é a história de todo individuo, claro pensando dessa forma teremos que vestir outras roupas, reconfigurar de acordo a necessidade do enredo para idealizar dessa forma.
Assim, mais que atemporal.A obra faz um deslocamento no espaço – tempo.Está se inicia na década de 50 em Salvador, mas poderia ser em qualquer cidades dos Estados Unidos assim como filme a “Sociedade dos Poetas Mortos”.

domingo, 5 de abril de 2009

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Tem tanto tempo que eu e Arte andamos juntas.Tem uma parte da infância que nao me lembro, portanto, posso e quero situa-la ao meu lado desde o momento em que nasci!Quando menor ,meu sonho era por a Arte no canto.Uma amiga minha disse que minha voz ficava bem cantando "Palpite".Sabia já o número de cor no karaokê.
Antes mesmo de querer cantar, já havia pego muitas vezes no violão de meu pai,mas a minha história com ele andou sempre perdida e até hoje tento resgatar.
Já escrevi muitos poemas e acreditava compor músicas(desde pequena também).
Fiz muitos desenhos (isso a mais tempo ainda).
Meu corpo mesmo, sempre esteve em muito movimento e vice-versa.
Assim como minhas idéias.
A Arte em minha vida sempre quis ser de tudo que podia ser.Mas era tanta coisa que não sei se me falta competência para tudo,ou se é assim mesmo, tanta sede que não há como saciar.
Já se passaram muitos cursos pela minha cabeça:desde Física, Jornalismo, Produção Cultural, Arquitetura a Artes Cênicas, Dança,Artes Plásticas,Letras...

Quando tive mais uma opção, o BI em Artes,já cansada de não saber onde colocar minhas artemanhas,resolvi .

Até ele chegar, além prosseguir com a poesia, o desenho, o vai e vem do violão,acrescentaram-se a minha mais desejos de expressão,de sensações:a fotografia,o cinema , o pandeiro,e muitos mais movimento no corpo.

Mas tudo me parece sempre tão incompleto.Tudo meio parado pelo meio do caminho, em busca latente, em processo de concretização(não querendo dizer que vou chegar ao ponto perfeito e estagnar,afinal depois de chegar ao ponto máximo, só resta a decadência porque o movimento ).

A verdade é que quero saber tudo, gosto de tudo, quero tudo.Espero que até o fim da minha vida dê tempo de alcançar um tanto.

O BI pra mim é mais um incentivo pra eu não desgrudar da Arte e desenvolvê-la para amadurecermos juntas.Para que eu possa cantar Chico sem desafinar.Tocar pandeiro pra 'ninguém botar defeito'.Ter um repertório no violão.Ser qualquer personagem sem que alguém me reconheça,porém me reconhecendo.Dançar do Jazz ao Flamenco.Ser experimentada pelo cinema.Viver a/de luz da fotografia.Desenhar o que eu quiser.Escrever como eu escrevo e gostar muito,como gosto de Raiça Bomfim,por exemplo.

Eu sei que cabe em mim.



Pintar (pintar), vestir (vestir)
Virar uma aguardente
Para a pró...xima função
Rezar (rezar), cuspir (cuspir)
Surgir repentinamente na frente do telão
Mais um dia, mais uma cidade pra se apaixonar
Querer casar
Pedir a mão

Saltar (saltar), sair (sair)
Partir pé ante pé
Antes do povo despertar
Pular (pular), zunir (zunir)
Como um furtivo amante, antes do dia clarear
Apagar as pistas de que um dia ali já foi feliz
Criar raiz
E se arrancar

Hora de ir embo.....ra, quando o corpo quer ficar
Toda alma de artis....ta quer partir
Arte de deixar al......gum lugar
Quando não se tem pra onde ir

Chegar (chegar), sorrir (sorrir)
Mentir feito um mascate
Quando desce na estação
Parar (parar), ouvir (ouvir)
Sentir que tatibitate que ba......te o coração
Mais um dia, mais uma cidade para enlouquecer
O bem-querer
O turbilhão

Bocas, quantas bocas a cidade vai abrir
Pr'uma alma de artista se entregar
Palmas pro artista confundir
Pernas pro artista tropeçar

Voar (voar), fugir (fugir)
Como o rei dos ciganos
Quando junta os cobres seus
Chorar (chorar), ganir (ganir)
Como o mais pobre dos pobres, dos pobres dos plebeus

Ir deixando a pele em cada palco e não olhar pra trás
E nem jamais
Jamais dizer
Adeus



.imagem.-Vânia Medeiros
.texto.-Nti Uirá
.na carreira.-Chico Buarque

sexta-feira, 3 de abril de 2009

BI em Artes?

O BI em Artes? Como posso responder... deixe-me ver..
Estar aqui hoje é a realização de um sonho.. esperei anos, me formei, comecei a trabalhar, fazer pós.. e o sonho lá guardado, adormecido. Até no interior fui morar! Mas, ao passar nesse vestibular larguei o que pude largar e corri atrás desse sonho. Não sei se vocês sentem isso mas no interior o tempo, aquele que nós estamos tentando cada dia decifrar um pouco mais, passa mais devagar. A sensação é que todos em Salvador estão correndo, presos no trânsito, recebendo milhares de informações enquanto nós, lá no interior sentimos cada minuto passar, às vezes um pouco lento, às vezes um pouco mais rápido mas não corremos, isso nós não fazemos. Dá até para abrir um questionamento: o tempo passa mais rápido na capital? Será que o tempo é mais aproveitado aqui? Ou menos aproveitado? Quantas pessoas reclamam que falta tempo para isso.. para aquilo. O trânsito não ajuda, isso é fato. Podemos chegar a perder num só dia 3 a 4 preciosas horas no trânsito. Mas eu escolhi a correria, eu escolhi a falta de tempo para poder cursar esse Bacharelado. Afinal, a arte sempre fala mais alto. Na verdade eu sinto que quando você deixa seus desejos, sua criatividade adormecer durante um tempo ela fica gritando dentro de você. Não sei se vocês já sentiram isso.. eu já.
Mas, enfim... voltando ao assunto, é claro que ao entrarmos num curso de artes queremos a prática. Quanto mais, mais gostoso. Mas gosto da idéia de lermos, discutirmos, estudarmos, conhecermos e pensarmos em assuntos já conhecidos e outras coisas nunca antes questionadas, importantes para embasar qualquer criação. E fica ainda melhor quando temos na sala de aula alunos de tantas áreas distintas. Como a própria Ivani falou.. se for pra fazer a gente faz mas e o porquê, a fundamentação? Acredito que esses estudos anteriores enriquecerão nossos trabalhos posteriores, a nossa prática! Mas quem disse que precisamos da professora para isso? Somos centenas de alunos do BI de artes, podemos nos conhecer, nos juntar, podemos criar juntos, trocarmos experiências, enfim, colorir esse IHAC!
E tudo isso já começou! Alunos do BI em Artes de outras turmas pediram para avisar que sábado 13h vão se encontrar no IHAC, provavelmente em alguma sombrinha da grama para tocar, cantar e aproveitar pra se conhecer e se organizar, pensar em criar o CA, e em várias outras coisas legais que podem ser feitas! Ah, e depois é claro, vai rolar cervejinha! rs

Calma galera!
A prática da ação artística vai vim!
Os textos são fundamentais nesse processo.
Isso vai ser bom porque vamos entender o conceito da arte de forma mais enrraizada com a linguistica acadêmica.
Afinal é nessa trilha que se acha a grande cachoeira.
É fundamental construir uma base sólida para o nosso castelo artístico.
Então vamos entender o porque dos textos.
Não é a toa e nem em vão que todos os textos trabalhados em sala de aula podem tornar um canção.Se tiver dança então.....
Primeiro semestre a pratica da arte quem inicia somos nós mesmos que cobramos.
Enquanto isso....... eu tenho feito minha ação artística nos corredores da universidade.
valeu meu povo!!
Priscila Rios

Artes em um meio acadêmico

priscila rios

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A ARTE EM MIM




Alguns estão aqui por que não precisou fazer 2ª fase, por que é noturno ou por achar que será um curso fácil e que os professores serão “tudo bicho grilo” e dessa forma não precisarão (hipoteticamente) se esforçar muito pelos próximos três anos e assim obterão um “canudo” e darão satisfação aos pais.
Eu ( como muitos outros) estou no BI de Artes por que a Arte está em mim... Aliás, sempre esteve. E de alguma maneira minha vida foi rodeada de gente do meio artístico. Por haver vivido e convivido com pintores, escultores, cantores, musicistas, diretores e roteiristas de teatro, escritores, atrizes e atores, nunca concordei com uma postura generalista de que fazer ARTE e viver da arte é fácil, logo, discordo de uma conduta indolente que alguns usam DA arte para justificar sua inércia, passividade e descompromisso com a vida.
Sei que este blog não é p/ isso mas peço licença aos meus companheiros da turma 05 de AA, para dizer: “PÔ, somos todos adultos e portanto responsáveis pelas nossas escolhas. E se vc escolheu fazer BI de Artes então se integre e se entregue, leve à sério esse projeto novo ( e daí?) mas que também é seu! Não faça tudo de qualquer jeito pq vc ouviu de alguém que “tudo é arte” e por isso do jeito que vc fizer, será arte se vc assim o conceber...não é por aí!
É maravilhoso fazer parte de um projeto tão inovador para “nosso mundo”novo ( onde até ontem tudo era feito como sempre foi), mas um projeto audacioso, corajoso e contemporâneo que já foi implantado no Velho Mundo ( mais especificamente em Paris, na Universidade Paris 8) com excelentes resultados! Coulon, assim como nosso Naomar, é um vanguardista cercado por um grupo igualmente vanguardista e muito bem preparado. Por que temer o novo? O novo pode ser melhor do que o que já conhecemos, mas se não nos dermos a oportunidade de prová-lo... Como saberemos?
Arte é a busca do novo, é olhar o novo sem juízo de valor, sem olhos de Narciso.
É novo?
É!
Está sendo “moldado”?
ÓTIMO!!!
E não é esta a idéia “mater” do artista?
Inovar, fazer de forma diferente o que já existe?”
Arte é vida e vida é mudança... É movimento.
E se você tiver a oportunidade de fazer parte dessa mudança, inclusive inserindo idéias, formas, meios, caminhos... Enfim!?
Fantástico!
Pois é...
Nascemos, vivemos ou, no mínimo estamos num país de gente criativa, inovadora, alegre, inteligente. O país de Niemeyer, Mayana zatz, Elsimar Coutinho, Gilberto Freire, Carlos Drummond de Andrade, Dante de Oliveira, Henfil, Arthur Bispo dos Santos, Portinari... Gente destemida que colocou curvas onde antes só havia retas, enfrentou dogmas e paradigmas... Gente que ousou mudar, fazer de outra forma, melhorar o mundo.
Vamos levar à sério este curso, com dignidade e garra, buscando soluções, caprichando nos trabalhos, nas pesquisas; Indo além do que esperam de nós.
Temos a oportunidade de fazer “O” BI de Artes e fazer dele a nossa obra de arte. Ajudando a construí-lo e fortalecê-lo. Contribuindo com o que temos de melhor dentro de cada um de nós.
Quantos de nós estamos aqui para fazer a diferença?
Quem gosta de arte de verdade, gosta do que faz e faz ou pelo menos procura fazer bem feito, atento aos detalhes... Não faz por fazer!
Vamos acrescentar, nos engajar, agregar valor ao mundo!
E você? É alguém que “FAZ” BI de Artes ou só é mais um número de matrícula?