sexta-feira, 10 de julho de 2009
Arteiros, avante, mais uma vez!
Confiram: http://www.ciclosalvadordecinema.com.br/
Também tem o V Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual. O evento é muito bom, já participei de 3 edições e garanto que é um bom evento. (Foi até nesse evento que Navarro mostrou a bunda... rs).
O Arlindo Machado, "Made in Brazil" e "O quarto Iconoclasmo" vai mediar uma das mesas-redondas.
Confiram: www.seminariodecinema.com.br
Fica ai a dica, galerinha.
Beijos,
Carol.
sábado, 4 de julho de 2009
Mixórdia, mixórdia...abra as asas sobre nós!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Onde Se Escondeu O TEMPO????
Pois sem o tempo ao meu lado, me encontro aqui hoje correndo atrás do tempo passado, rememorando, ou seja, num “Déjà vu”, do " Eu me lembro",relembrando todo o processo desse semestre,os temas discutidos,as FOTOS CONCEITUAIS produzidas junto com a professora Valécia,os vídeos passados em sala,tanto os de Ivani,como o de RAFAEL FRANÇA,inesquecível trabalho,até os de Edu com perspectivas maravilhosas com o tempo,um dos quais "utilizamos" no seminário de Edgard Navarro na sala de arte da UFBA,um dia memorável,onde "testamos" pela primeira vez os nossos conhecimentos adquiridos na nossa jornada por BIA.E tão bom ver um trabalho,ser pensado,ir criando forma,sendo remodelado e resultando em algo além das nossas expectativas,e foi assim que se deu o processo da instalação,da exposição fotográfica e da performance,trabalhos esses que seriam melhorados,incorporados novos materiais e que resultou no nosso trabalho final de semestre,trazendo muitos aprendizados,"erros" e "acertos",mas sempre crescimento,e como já foi dito: "crescer dói,mais é necessário" .Assim encerro as minhas atividades mesmo com todos os "CONTRA-TEMPOS" que me desviaram em alguns momentos do meu caminho dentro de BIA,consegui voltar,e espero que cumprir com minhas obrigações.Sei que não sou mais a mesma pessoa,que chegou aqui com muitas expectativas,mas sem saber que caminhos percorrer,sinto que estou a cada dia mais certa da trilha a seguir,após me banhar no rio de BIA ou seria de Heráclito?
Foto: tirada por Luana no dia do seminário de Edgard Navarro. Escolhi essa imagem por que ela simboliza a personificação de uma idéia, minha foto conceitual, minha visão do filme e em que transformei isso, ou seja, em arte!!!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Autonomia de uma Vez por Todas
Sabe-se, por que está se fazendo isso;
Sabe-se, para quem está se fazendo;
Sabe-se, até onde se pode chegar;
Assim, com o intuito não apenas de alimentar o ego, o estômago ou a vaidade de quem quer que seja. Desponto a traçar a idéia ou idéias.
O grupo(turma 05) com uma tripulação essencial chega a finalização do semestre e consegui visualizar a palavra, o conceito e a prática ► AUTONOMIA.
Foi, o meu estalo. Dia 17/06.
Estamos prontos.
Hum...
Creio que não, mas mais preparados, menos inconsequentes, nem tão inocentes(é o preço de quem cresce). Mas, ainda assim podendo estar deslumbrados.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Correndo atrás do atraso - Parte I
BIA poderia ser atriz, mas não: preferiu falar de arte.
BIA é excepcional, foge da normalidade, do etc e tal.
E por BIA ser assim, diferente de tudo, até de mim, mostrou-me a arte em sua mais bela essência.
BIA não jogou um conceito e disse: “É isso ai, pronto!” e foi-se embora.
Não..., BIA não é assim.
BIA acompanha arte e nos instiga a querer acompanhar também.
BIA quer que eu abra as asas e escolha o meu caminho, o quero ser quando crescer, além de ser grande, que eu enxergue no escuro quando disserem que não há outra maneira de ser feito.
Porque para BIA, e agora para mim, a arte é infinita, sem fronteiras, heterogênea, subjetiva, é tudo, é nada, e tão pluralmente singular em sua poesia-(des)construtora-criativa.
BIA quer que voemos!
BIA acredita que, mesmo sem asas, no decorrer do caminho inventaremos um novo jeito de voar.
Eu acredito em BIA.
Por que não acreditar?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Artigo corrigido
A sensação que se tem ao assistir “Eu me lembro” do Edgard Navarro é única. Ele reúne as fases de sua vida em uns 90 minutos fantásticos. Não importa a idade que você tenha, há coisas pelas quais todo mundo passa, independente do ano em que nasceu.
O curso da história segue de forma linear. Uma escadinha mesmo, menor para maior. Se teve intenção de ser padrão ou não, aparentemente pouco importou. Qualquer um se vê na trama. Se vê na descoberta de uma palavra proibida, da curiosidade sexual dos outros, o ato de bisbilhotar, de se enfiar na barra da saia da mãe, urinar de medo do pai, acreditar em histórias de amiguinhos, ter uma Maria louca, duvidar de Deus, enlouquecer questionando a crueldade humana, fumar maconha, ter alucinações.
Assim como tudo na vida acontece de forma gradual, o filme procede. O gostoso de assisti-lo é justamente isso. Percebemos as mudanças do Guiga, de acordo com suas experiências. Ele perde medo do pai quando cresce e tem o discernimento para se defender, expor seus sentimentos e argumentar. Assim como nós temos aquela discussão em que define a relação com nossos pais. É aquele momento em que você diz: “eu não sou o que você quer que eu seja.” Quando ele se sente completamente livre de tabus e regras, permite-se conhecer a si mesmo testando seus limites, o contato com as drogas é uma evidencia disso.
“Um ciclo após o outro”, disse o Edgar Navarro no encontro que teve conosco na UFBA, portanto, sendo um filme sobre o Edgard, não há muito que questionar em relação á temporalidade inserida no contexto da trama. A não ser que procuremos questionar o marketing programado para o filme, a fim de atingir o maior público possível.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Memória...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
performance
http://acompanhar-te.blogspot.com/2009/04/aula-06-080409-performance-tema-da.html
se tiverem dispostos a correr contra o tempo e trabalhar em cima, massa
necessario so um ator ou atriz para perfomance, um texto base, improvisos previstos.
vejam o que acham, e se vale mesmo.
Exposição das fotografias
Eu e Claudia fizemos algumas modificações na idéia da exposição das nossas fotos,ao invés de furarmos as fotos e uni-las com naylon,iremos fazer um suporte de plástico,tipo um porta retrato que tem naquelas lojas igual a "imaginarium",não sei se vcs já viram.
E para isso precisaremos comprar o seguinte material:
3 metros de plástico
16 ilhoses
nylon "40"(espessura)
Para isso será necessário que cada um contribua com R$ 2,90 pra comprarmos o material amanhã,confeccionarmos no domingo e assim está tudo pronto p terça de manhã.
Espero que todos estejam de acordo,qualquer dúvida é só falar..
bjuss
mandem as fotos, por favor!
Até agora só 8 pessoas enviaram as fotos p/ Carol........
Ela precisa delas e eu e Paloma tbm, para fazermos os suportes.
Obrigada
bjim
Do outro lado da janela...
Essa foto traz a referência ao filme “Eu me lembro” em que Guiga acredita que do outro lado da janela é o céu. A descoberta de que o outro lado era apenas o quintal de sua casa foi a sua primeira decepção religiosa.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Eis aqui...
Eis aqui...
1-Carol havia falado sobre a construção de uma linha do tempo a ser cortada lá no dia,compondo uma performance,pensando sobre isso,chegeu nisto: no dia do seminário cada um levaria um objeto que se ligasse por algum motivo à sua memória e prenderia no varal ou barbante,que no fim poderia ser cortado ou não.
2-Algo nada incomum quando se pensa no tempo é um relógio não sei se o objeto em si serviria como arte conceitual,mas creio que usando muitos relógios quebrados e com horários diferentes e alguns certos espalhados pelo ambiente,poderíamos fazer uam alusão à subjetividade temporal de cada um.Isso seria uma instalação?
(Pensei também em calendários...)
3- Pode ser feito também um vídeo com nós alunos ou com entrevistas pela faculdade com o seguinte conteúdo:
-Eu me lembro de/que/quando...
-Hoje tive um dia bom/ruim/entediante...
-Jamais...
-Minha adolescência(quando eu era jovem/mais novo)...
-Uma marca do tempo que tenho é...
-Trauma de infância?
-Minha vida sempre foi...
-Agora!
-No futuro eu quero...
A edição poderia somar isso a trechos do filme de Edgar Navarro.
*Isso seria bom porque utilizaríamos o conteúdo das aulas...
Seria um vídeo bem descontraído,cada um falaria da maneira que quisesse, bulindo no corpo, interpretando ou falando com naturalidade...
4-Recital de poemas temporáveis ...
5-Música:
Creio que há como ser feita uma.O Refrão já tem:
"Tempo que vem é luz.
Luz que nos vem e vai..."
6-Projeções fotográficas relacionadas a cenas do filme "Eu Me Lembro"(Idéia de Carol)
7-Não sei onde fica a dança e a pintura,vamos acrescentar?
Desabafo
Arteiros, avante!
O grupo responsável pelo foto-vídeo/vídeo-foto irá se reunir no sábado e/ou domingo, então precisamos de todo o material o mais rápido possível.
Lembrando, também, que amanhã, quinta-feira, 4 de junho ou 04/06 (para ficar bem claro... rs) é para entregar os R$ 2,00 para fazermos a revelação da foto conceitual com o texto explicativo que a maioria já postou no blogue , que precisará ser um pouco mais enxuto, no formato jpg. e contendo o título da imagem. A foto conceitual será revelado no tamanho 20x30 e a o texto 10x15.
É preciso que todos façam isso o mais rápido possível para que na sexta essas fotos sejam reveladas como manda o figurino.
Por favor, me envie a foto conceitual por e-mail: carolrfreitas_@hotmail.com ou carolinefreitas88@gmail.com, apenas Lua me mandou, e precisamos delas para colocar no vídeo-foto/foto-vídeo.
É isso, avante! E sucesso pra gente.
E lembrem-se: estou com cara de mal! ¬¬'
:P
Beijo,
Carol.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Quando Um Olhar Se Põe
terça-feira, 2 de junho de 2009
Idéias de NTI
NAMASTÊ
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Memória
sexta-feira, 29 de maio de 2009
O Tempo em minhas mãos
Luz, Camêra, Ação Artística 1
http://picasaweb.google.com/negra.lul/LuzCameraAcaoArtistica1#
quarta-feira, 27 de maio de 2009
3por4
=)
http://picasaweb.google.com/negra.lul/3x402?authkey=Gv1sRgCPX744efqvuwwgE#
11ª. Aula
Há no quintal de casa,
Uma guerra.
Estranhamente preto e branco
A fotografia se refere à cena onde todos da "Tribo de Guiga" dançam livremente,
ao contrário dele que ver tudo aquilo com um grande estranhamento.
A escolha de uma fotografia em preto e branco, se deu em contrapartida ao grande
colorido existente na cena através do seu cenário e figurino dos seus personagens,
que naquele instante, na mente de Guiga, não havia tal encanto, seria um simples
Universo em preto e branco.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Mutilação Sensorial
Fiz uma associação dessa imagem com uma trecho do filme onde irmã de Guiga diz que quer ver a vizinha namorando, o pai fica revoltado e manda gritando ela ir pro quarto dela, e chama a mãe pra comunicar o fato... no entanto, logo em outra cena ele dois transam do lado de guiga que supostamente dorme, isso pra mim mostra o falso moralismo exercido pela sociedade daquela época e o tabu com relação a sexualidade na infância, limitando o que se pode ver e o que se pode falar sobre esse assunto.
O tempo da imaginação
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O mundo para, o tempo, não.
A cena do menino tampando os ouvidos e acreditando verdadeiramente que aquele tampar de ouvidos fosse capaz de parar o mundo mostra a capacidade de uma criança em criar um mundo de acordo com sua imaginação e o quão fantasioso é esse ideia.
As fotos como mural são o elo com a realidade, representa o passar do tempo e a origem do meu tempo - a foto antiga do meu pai e da minha mãe - o tempo que não para apesar do mundo estar estático.
E pela visão do menino, e minha também, o mundo, para estar em uma lógica nossa, precisa de ajustes, uma tentativa de consertar os defeitos do próprio mundo revirado, uma solução para o antigo formato: colocá-lo de cabeça para baixo, só assim tudo estaria em seu lugar.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A Percepção das Árvores
A cor me faz lembrar
Luz, Câmera... Ação (Artística)
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Um filme em minha cabeça
sábado, 16 de maio de 2009
o mundo a partir de um olhar
Boa noite,como ficou certo ai esta minha foto fazendo referencia com o filme de Edgard Navarro.
essa foto é do olho de minha irmã olhando a paisagem do capão que muitos na sala já conhecem, entretanto o que importa é saber a referencia que tive do filme para escolher essa foto, apesar de achar que a foto já fala por si só eu explico meu pensamento.
Guiga - personagem central do filme- em sua juventude ia para um lugar tão lindo qnto o capão,sabemos disso pois temos a imagem desse local no filme este que é baseado nas lembranças de Edgard Navarro o que o seu olhar viu, refletiu para depois "armazena".
fica ai então minha explicação sobre a foto postada.
bjoss a todos e bom fim de semana
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Mensagem de Valécia para turma
Foi um prazer para mim trabalhar com vocês esses dias, comentários pertinentes, curiosos, contribuições, obrigada pela participação de vocês! Na aula de ontem pude sentir que vocês realmente estão engajados na idéia de trabalhar com conceito, e já estão fazendo isso bem na transposição dos conceitos do filme “Eu me lembro” para suas próprias percepções, vivências ... Fiquei muito contente de ver na discussão de ontem o desenvolvimento do processo de criação de vocês, temas importantes surgiram: visão, memória, origem, moralidade, sexualidade, exclusão social, envelhecimento. Vão em frente, o caminho é por aí!
É importante que na próxima aula vocês apresentem a Ivani todo o processo de criação e os objetivos de vocês, em como estão pretendendo construir, por meio da produção de fotografias, a narrativa das “entrevistas com Edgard Navarro” acordadas com ela. Explicar como essas imagens vão trazer o entendimento do filme dentro da perspectiva de cada um e a partir daí criar uma poética do grupo.
O passo seguinte é ter a imagem pronta para apresentar na próxima aula (20.05), a turma acordou que impressa seria melhor para fazer comentários, mas acredito que digital também é uma possibilidade (o importante é que o arquivo não tenha problemas para abrir), e também, como combinamos, as imagens devem ser postadas no blog.
Lembrando a discussão de ontem sobre a importância do título na arte conceitual, não se esqueçam de pensar cuidadosamente nos títulos das fotografias, como elementos de cada imagem, produzindo sentido, e não como legenda.
Como o ponto de partida do trabalho é o conceito extraído de uma cena do filme “Eu me lembro” que mais tocou cada um de vocês, num processo de re-significação dessas imagens/idéias em novas imagens (cada um deverá produzir no mínimo uma imagem fotográfica), no final teremos um mesmo fio condutor perpassando todos trabalhos, apesar da diversidade gerada pela experiência individual.
Depois vocês precisarão elaborar juntos como será apresentado o trabalho coletivo (Exposição? Instalação? Projeção? e etc.), definindo, por exemplo, que suporte será utilizado, lembrando que a forma também implica no conteúdo que vocês querem passar.
Espero, sinceramente, ter contribuído nesse processo,
contem comigo
um abraço a todos
Valécia
Encontro X - Foto - Eu me lembro
Modificada na aparência, agora em preto e branca, com tarjas cinematográficas, e apropriação feita do próprio álbum de retrato, guardada dum momento no Fórum Social Nordestino.
Essa foto remonta um dia de jovens acordados na serena tarde, depois de uma noite dormida num apartamento da “Joana Angélica”, enfim um dia que remonta o clima do jovemGuiga.
O quarto compartilhado, os jovens de ideais e idéias que vão além do corriqueiro, o ir e ir, a manhã que surge abrindo a porta e lidando com a metrópoles, seguindo em frente, indo até São Lázaro, sim, eis um grande dia já vivido nas dependências da UFBA, antes mesmo dessa relação que agora traço com esta.
Aqui esta minha foto: biográfica, “UFBiAna” de anos atrás, nostálgica, jovem, de ir, seguir em frente, ver o novo, lembrar, e de outras dimensões analógicas ao filme que poderia ainda expor.
Tá me olhando porquê?
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Aula 10. Por Natureza
Posso ver o claro de maneira clara
Posso ver o claro meio escuro
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Cântico Negro na interpretação de Maria Bethânia
Passei esse video na última de Valécia, mas foi outra versão, ai achei interessante colocar essa com Bethânia, o poema pertence ao protuguês José Regio. abraço a todos espero que gostem.
Eterno Retorno
“E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: “Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!“ Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: “Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!” Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: “Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?” pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?” (aforismo 56)da Gaia Ciência de Nietzsche
terça-feira, 5 de maio de 2009
a n t e s t a r d e. d e p o i s n o i t e.
Olharam ao largo, tempo e ar
Saíram ao tempo e tudo ardia
Co’alma calma, se lançaram ao mar
Uma ilha sob o tempo para a calma há
Era a cama, uma pausa, uma maravilha
Um corpo co’outro naufragava o dia
Uma ilha sob o tempo suspendendo a noite
Pro que ninguém soube e que não se esquece
Um corpo co’outro, o que não perece
Não havia pressa pra quem foi na ilha
É também amor o que se dá aos poucos
Aquele dia pra mim foi feliz.A professora nos fez calar a voz, falar com o corpo.Ela nos desafiou a não temer a exposição,não temer o outro,não nos prendermos em nossos próprios limites e talvez conceitos pré-formulados a respeito de nós mesmos.
No início meu corpo-mente, parecia estar meio desligado de tudo,eu não entendia o propósito, eu não sabia até onde deveria ir naquela sala em processo de entrosamento, ainda.
Depois relaxei e fui buscando alternativas para minha rotina,não que eu realmente vá bulir nos meu cabelos de forma acelrada enquanto ando bem lentamente.Mas só o fato de parar para fazer aquilo de outra forma já resulta em conexões criativas e é importante que no nosso dia-a-dia possamos conviver e viver arte de qualquer que seja a forma.
É uma liberdade que nós temos e é tão bom desfrutar dela...
Além do sentido literal,por um lado, aquela aula é como a nossa vida, uma metáfora quem sabe...
Nossa vida caminha assim, ora em passos lentos, ora em passos rápidos, com encontros e desecontros e a gente tem que mudar nossos atos sempre.Sem contar com uma melodia ou outra que sempre nos acompanha,canções de outros ou as nossas próprias canções, que são compostas, recompostas a cada dia.E se a gente não se percebe, a gente não vai além...
Tô achando esse texto muito melosinho.Paro por aqui.
Afinal, afinal!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Encontro VIII - Rafael França
Porém o que falar da obra vista? Fico até receoso de explanar aqui o que desejo, afinal não quero a pecha de “indivualista anti-acadêmico” do tipo que fala “Eu acho”. Mas se o pedido foi explanar do que absorveu da obra exposta então vamos lá, irei expor.
Compreendo que a reação comum da obra do coletivo e do individual mostradas, sejam o do estranhamento. Ficou claro no vídeo, assim como também pareceu obvio o relativo incomodo dos artistas pelo público e mídia não compreenderem suas obras. Mas afinal que reação esperariam eles após colocarem sacos em cabeças de estatuas sem nenhuma declaração ou explanação? Vandalismo? Nesse caso eu também pareceria um conservador de direita berrando por Vandalismo, ou brincadeira urbana de mal gosto também.
Enfim, a maior impressão que tive da obra de Rafael França e coletivo foi em grande parte justamente de um vazio, de uma intervenção oca, de uma reflexão que não me traz apreço.
domingo, 3 de maio de 2009
Para Claudia
Ciência e Arte
Composição: Cartola/Carlos Cachaça
Tu és meu Brasil em toda parte
Quer na ciência ou na arte
Portentoso e altaneiro
Os homens que escreveram tua história
Conquistaram tuas glórias
Epopéias triunfais
Quero neste pobre enredo
Reviver glorificando os homens teus
Levá-los ao panteon dos grandes imortais
Pois merecem muito mais
Não querendo levá-los ao cume da altura
Cientistas tu tens e tens cultura
E neste rude poema destes pobres vates
Há sábios como Pedro Américo e César Lates.
"Todos os homens tem, por natureza, o desejo de conhecer
O prazer causado pelas sensações é a prova disso,
pois mesmo fora de qualquer utilidade, as sensações nos agradam por si mesmas
e mais do que todas as outras, as sensações visuais."
Na quarta-feira (22/04/2009),mais conhecimento e empatia ao assistir o vídeo de Rafael França, mas que fique claro a empatia foi com o uso do vermelho minha cor preferida igualmente a Carol né , Ào? Voltando ao vídeo esse que foi um testamento, se me lembro bem,o prelúdio de uma morte anunciada: "é uma verdadeira celebração dos valores que nortearam sua vida e dos quais ele jamais abriu mão, nem mesmo nos momentos de maior agonia de sua doença. No vídeo, o próprio França troca carícias com seu companheiro Geraldo Rivello, enquanto aparecem na tela os nomes de todos os amigos brasileiros e norte-americanos que foram vitimados pela Aids e a trilha sonora deixa correr uma dilacerante interpretação de La Traviata pela soprano brasileira Bidu Sayão, gravada em 1943. A última coisa que aparece no vídeo é o texto: "Above all they had no fear of vertigo" (Apesar de tudo, eles não tiveram nenhum medo da vertigem), que claramente interliga Without a Prelúdio." e de tudo que foi mostrado algo me chamou mais atenção a coragem de fazer interferências nas ruas usando a cor vermelha, naquela época.
sábado, 2 de maio de 2009
Meus anseios enquanto a tudo isso são muitos e poucos, mas como canta aquele que me digo fã mas ao qual não presto idolatria em seu estado bruto de total veneração...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Um filme sem sexo
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Rafael -Na verdade está história de Edgar Navarro – Fictício.
A sua história de família e o exercício de criança de sonhar em ser o que realmente vale a pena ser. E se cresce com essa gana e exercício; quem prática?
Aqui estou Rafael França, crescido e constante exercício de estar onde se quer enquanto criança (eu quero – eu posso lá no inconsciente – BOOM - Acontece).
Rafael França não há um fictício ele fala por ele mesmo ele fala por três dois e mais um três. Fala por seu tempo seu espaço seu jeito brasileiro de falar inglês e jeito brasileiro de ser assim, brasileiro, fala por outras voz, voz, vozes e uma voz fundamentada num constante exercício, experimento e elaboração de projetos de alma da coisa.
A inquietação
A “xérox”
A imagem
Por várias vezes e vontades numa época em que se escrevia em Mimeógrafo na Marginal das páginas, a xérox, a xérox, a xérox;
“The possibilty” de intervir vem à tona, as praças, os semáforos, as autoridades, a população. A repetição de ações por movimentos de incucar, incutir, encurtar as horas de ação num determinado tempo e área.
Um balançar plástico colorido em tantas irreconhecível.
Aula 09. Por Natureza
Passamos pelo ensino fundamental e médio buscando maior liberdade. Quando encontramos esta liberdade parece que estamos pisando em falso. É natural.
Dentro da universidade, assim como em qualquer ambiente social, nem todos que compõem o grupo estarão satisfeitos. É normal.
O acúmulo de responsabilidades e insatisfações que nos acompanham na rotina promovem uma ansiedade tantas vezes incontrolável. É condicional.
Este ano, na data do meu aniversário, um parente que tentou me "agredir" quando eu era criança, disse-me "Um dia você vai conhecer a história verdadeira e vai me perdoar". Eu lhe respondi "Não vou poder lhe perdoar, porque não aprendi a julgar". Senti que ele se emocionou profundamente com a minha verdade. Ele foi infeliz em suas ações, mas eu participei apenas neste momento. Não sei o que incentivou àquilo, por isso não posso, nunca, dizer que é culpado. A solução era seguir adiante.
Às vezes deparamo-nos com pessoas que nos tratam mal, aparentemente sem motivos. Pessoas que usam palavras feias para se referir a outras, pessoas que maltratam crianças, animais, pedintes, etc. Você acha mesmo que estas pessoas são culpadas? Elas na verdade possuem dentro de si um mal muito grande e por mais que se refiram a nós, o mal sai delas, está dentro delas.
Em uma proporção menor, observemo-nos. Nada é 100% positivo ou 100% negativo. Estamos em um caminho e desejamos chegar a algum lugar, certo? Ao alcançarmos, o mérito será nosso, mas durante o percurso precisaremos (SEMPRE) de outros, eles construirão conosco o nosso tempo, assim como faremos parte do seu tempo também.
Os problemas que ocorrem no universo não são culpa de José, Maria, Natureza ou Thiago, mas as soluções para estes problemas podem sim, ser de responsabilidade destes. Sugiro, por experiência própria, que em todos os momentos de vossas vidas detectemos os problemas e passemos imediatamente para a fase de solução. Algumas vezes a solução realmente não depende de nós, nestas ocasiões sugiro que aguardem, o tempo é sábio.
A única autonomia que eu gostaria que tivéssemos agora é a de cada um fazer sua parte para que essa turma que tanto elogiei e não tenho porque mudar meu discurso agora (sou a maior das otimistas) seja feliz nas quartas-feiras, com respeito mútuo, diálogo coerente, humildade, sensatez...
A solução é o único caminho para sair de um problema.
Sejamos autônomos para solucionar. Sempre.
Natureza França
30/04/2009
Aula 08. Por Natureza
A arte parte do artista, mas ela só será arte após a percepção de quem a aprecia, ou deprecia.
Fico imaginando a dificuldade destes grupos em partilhar seus conhecimentos. E reconhecimento, então? Que dificuldade.
A ignorância da população (sim, todos nós) bloqueia a sensibilidade à arte. Lamentável.
Natureza França
30/04/2009
Autonomia
Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo:
- Ele sempre o trata assim, com tanta grosseria?
- Sim, respondeu o rapaz. Infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão polido e amigável com ele? Perguntou novamente o escritor.
- Sim, eu sou, respondeu prontamente seu amigo.
- E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você?
- Ora, respondeu o jovem, por que não quero que ele decida como eu devo ser.
******E você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e deseducadas?
Importante questão esta, que nos oferece oportunidade de refletir sobre
a nossa maneira de ser, nas mais variadas situações do dia-a-dia.
É comum as pessoas justificarem suas ações grosseiras com o comportamento
dos outros, mas essa é uma atitude bastante imatura e incoerente. Primeiro, porque, se reprovamos nos outros a falta de educação, temos aobrigação de agir de forma diferente, ou então somos iguais e de nada temos que reclamar.
E se já temos a autonomia para nos comportar educadamente, sem nos fazer
espelho de pessoas mal-humoradas deveremos ter, igualmente, a grandeza de alma
para desculpar e exemplificar a forma correta de tratar os outros.
Se o nosso comportamento, a nossa educação, depende da forma com que somos tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual nem moral para nos conduzir por nós mesmos.
Quando agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas, como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz.
O que geralmente acontece, é que costumamos refletir os atos das pessoas com as quais vivemos, sem nos dar conta de que acabamos fazendo exatamente o que tanto criticamos nos outros.
Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer.
Mas nós não precisamos agir da mesma forma, se temos uma outra face da realidade para mostrar.
Por isso, é sempre recomendável uma ação coerente avalizada pelo bom senso, ao invés de uma reação impensada que poderá trazer consigo grande soma de dissabores. Pense nisso!
Se lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês.
Se lhe tratam com aspereza, responda com amabilidade.
Se lhe dão indiferença, doe atenção.
Se lhe ofertam mau humor, retribua com gentileza.
Se lhe tratam com rancor, responda com ternura.
Se lhe presenteiam com o ódio, anule-o com o amor.
Agindo assim você será realmente grande, pois quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos a exige dos outros.
Autor Desconhecido
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Quem somos nós?
Há quem diga que somos homo sapiens, seres pensantes, produtos de uma big explosão, descendentes de macacos, derivados primitivos ou até mesmo uma espécie de gafanhotos usurpadores.
Partindo do princípio da assustadora física quântica: nada é sólido. A matéria é mutável e podemos modificá-la com o nosso pensamento. Não estou falando do livro “O segredo” que não me passa de um guia de conduta para leigos. Mas também não vou mentir que me vislumbrei com as palavras ditas por Rhonda Byrne. Recortei imagens de um lindo crossfox “cor de cocô” (e na época é bem verdade que vi muitos pela rua, mais que o normal eu diria.) e achei que podia ganhar um apartamento sorteado apenas com a força do pensamento. Também não estou aqui a falar do longa “Quem somos nós” dirigido por Betsy Chasse , Mark Vicente e William Arntz. Afinal de contas, como acreditar em livros e filmes que se encontram na categoria de auto-ajuda? Por que necessitamos ser “auto ajudados”? Porquê não sabemos quem somos.
Ignorando um pouco os cientistas, vejamos: Se pararmos pra pensar (eliminando o fato de que nunca paramos pra pensar, pois, já estamos pensando) somos tudo aquilo que nos convém, e não apenas o diferente dos outros. Claro que o que nos difere é sempre fanático. Aliás, fanatismo deveria ser o nosso segundo nome. Se em nossa horta dá tomate e não dá agrião, é porque o agrião não nos serve. Ainda que haja outros povos (loucos) que consomem o agrião. Mas a partir do momento que passamos a comercializar o nosso tomate, o agrião já não é tão estranho, uma vez que variar o cardápio e lucrar com isso, é um dos melhores rompantes dos seres humanos. Percebem que o que nos move é um estouvamento coletivo?!
Somos capazes de sermos o que somos seguindo o comportamento do outro, aliado aquilo que nos faz bem, ou não. O termo “Maria vai com as outras” é completamente adaptável a todos. Ninguém está livre de ser uma “Maria”. Somos um ambulante de intertextualidades. Viajem um pouco, libertem suas mentes… Somos um absorvente gigante com uma língua enorme que aprova e desaprova tudo ao redor! Seria lindo se o absorvente não fosse associado àqueles imprestáveis dias femininos, mas, esqueçam essa parte.
Caros amigos, discutir quem somos é uma verdadeira bobagem. Somos tudo aquilo que queremos ser, que dá vontade. Não se reprimam por nada, quem te julga não sabe o que perde em viver sendo o que gosta. Essa mania de classificarmos tudo é meramente idealizada por poucos que nos querem embaixo de suas asas, que nos querem infinitamente numa escala menor, que nos incluem numa corrida maluca sem ao menos nos perguntar se nela queremos estar. Somos abstratos dotados de espontaneidade, intenção, ânimo, domínio, necessidade, desígnio, talante, capricho e todas as outras sensações que ainda não demos um nome! E é isso que verdadeiramente importa. Isso somos nós. O resto talvez nunca iremos saber. Quem sabe sentir tal qual o pescador com os horários de suas marés…