sexta-feira, 10 de julho de 2009
Arteiros, avante, mais uma vez!
Confiram: http://www.ciclosalvadordecinema.com.br/
Também tem o V Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual. O evento é muito bom, já participei de 3 edições e garanto que é um bom evento. (Foi até nesse evento que Navarro mostrou a bunda... rs).
O Arlindo Machado, "Made in Brazil" e "O quarto Iconoclasmo" vai mediar uma das mesas-redondas.
Confiram: www.seminariodecinema.com.br
Fica ai a dica, galerinha.
Beijos,
Carol.
sábado, 4 de julho de 2009
Mixórdia, mixórdia...abra as asas sobre nós!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Onde Se Escondeu O TEMPO????
Pois sem o tempo ao meu lado, me encontro aqui hoje correndo atrás do tempo passado, rememorando, ou seja, num “Déjà vu”, do " Eu me lembro",relembrando todo o processo desse semestre,os temas discutidos,as FOTOS CONCEITUAIS produzidas junto com a professora Valécia,os vídeos passados em sala,tanto os de Ivani,como o de RAFAEL FRANÇA,inesquecível trabalho,até os de Edu com perspectivas maravilhosas com o tempo,um dos quais "utilizamos" no seminário de Edgard Navarro na sala de arte da UFBA,um dia memorável,onde "testamos" pela primeira vez os nossos conhecimentos adquiridos na nossa jornada por BIA.E tão bom ver um trabalho,ser pensado,ir criando forma,sendo remodelado e resultando em algo além das nossas expectativas,e foi assim que se deu o processo da instalação,da exposição fotográfica e da performance,trabalhos esses que seriam melhorados,incorporados novos materiais e que resultou no nosso trabalho final de semestre,trazendo muitos aprendizados,"erros" e "acertos",mas sempre crescimento,e como já foi dito: "crescer dói,mais é necessário" .Assim encerro as minhas atividades mesmo com todos os "CONTRA-TEMPOS" que me desviaram em alguns momentos do meu caminho dentro de BIA,consegui voltar,e espero que cumprir com minhas obrigações.Sei que não sou mais a mesma pessoa,que chegou aqui com muitas expectativas,mas sem saber que caminhos percorrer,sinto que estou a cada dia mais certa da trilha a seguir,após me banhar no rio de BIA ou seria de Heráclito?
Foto: tirada por Luana no dia do seminário de Edgard Navarro. Escolhi essa imagem por que ela simboliza a personificação de uma idéia, minha foto conceitual, minha visão do filme e em que transformei isso, ou seja, em arte!!!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Autonomia de uma Vez por Todas
Sabe-se, por que está se fazendo isso;
Sabe-se, para quem está se fazendo;
Sabe-se, até onde se pode chegar;
Assim, com o intuito não apenas de alimentar o ego, o estômago ou a vaidade de quem quer que seja. Desponto a traçar a idéia ou idéias.
O grupo(turma 05) com uma tripulação essencial chega a finalização do semestre e consegui visualizar a palavra, o conceito e a prática ► AUTONOMIA.
Foi, o meu estalo. Dia 17/06.
Estamos prontos.
Hum...
Creio que não, mas mais preparados, menos inconsequentes, nem tão inocentes(é o preço de quem cresce). Mas, ainda assim podendo estar deslumbrados.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Correndo atrás do atraso - Parte I
BIA poderia ser atriz, mas não: preferiu falar de arte.
BIA é excepcional, foge da normalidade, do etc e tal.
E por BIA ser assim, diferente de tudo, até de mim, mostrou-me a arte em sua mais bela essência.
BIA não jogou um conceito e disse: “É isso ai, pronto!” e foi-se embora.
Não..., BIA não é assim.
BIA acompanha arte e nos instiga a querer acompanhar também.
BIA quer que eu abra as asas e escolha o meu caminho, o quero ser quando crescer, além de ser grande, que eu enxergue no escuro quando disserem que não há outra maneira de ser feito.
Porque para BIA, e agora para mim, a arte é infinita, sem fronteiras, heterogênea, subjetiva, é tudo, é nada, e tão pluralmente singular em sua poesia-(des)construtora-criativa.
BIA quer que voemos!
BIA acredita que, mesmo sem asas, no decorrer do caminho inventaremos um novo jeito de voar.
Eu acredito em BIA.
Por que não acreditar?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Artigo corrigido
A sensação que se tem ao assistir “Eu me lembro” do Edgard Navarro é única. Ele reúne as fases de sua vida em uns 90 minutos fantásticos. Não importa a idade que você tenha, há coisas pelas quais todo mundo passa, independente do ano em que nasceu.
O curso da história segue de forma linear. Uma escadinha mesmo, menor para maior. Se teve intenção de ser padrão ou não, aparentemente pouco importou. Qualquer um se vê na trama. Se vê na descoberta de uma palavra proibida, da curiosidade sexual dos outros, o ato de bisbilhotar, de se enfiar na barra da saia da mãe, urinar de medo do pai, acreditar em histórias de amiguinhos, ter uma Maria louca, duvidar de Deus, enlouquecer questionando a crueldade humana, fumar maconha, ter alucinações.
Assim como tudo na vida acontece de forma gradual, o filme procede. O gostoso de assisti-lo é justamente isso. Percebemos as mudanças do Guiga, de acordo com suas experiências. Ele perde medo do pai quando cresce e tem o discernimento para se defender, expor seus sentimentos e argumentar. Assim como nós temos aquela discussão em que define a relação com nossos pais. É aquele momento em que você diz: “eu não sou o que você quer que eu seja.” Quando ele se sente completamente livre de tabus e regras, permite-se conhecer a si mesmo testando seus limites, o contato com as drogas é uma evidencia disso.
“Um ciclo após o outro”, disse o Edgar Navarro no encontro que teve conosco na UFBA, portanto, sendo um filme sobre o Edgard, não há muito que questionar em relação á temporalidade inserida no contexto da trama. A não ser que procuremos questionar o marketing programado para o filme, a fim de atingir o maior público possível.