quarta-feira, 8 de abril de 2009

Debutando no blog

Já não era sem tempo. Era sem tempo, sem tempo nenhum.
Se tempo é dinheiro, minha fortuna se esvai a cada instante. Roubam meu tempo e eu me deixo roubar.
Tudo é passageiro, só não o motorista, que tentamos ser o tempo todo e o cobrador, esse eu não sei quem é, pode ser o outro, ou você mesmo.
Começar com uma digressão, divagação, deixa tudo mais devagar. Então vou começar pelo começo.
Tempo é passagem. A experiêcia humana no tempo a temporalidade, o fluxo da consciência. Até então, viajens físicas no tempo são objetos de discussões e calculos teóricos, mas a memória e o pensamento permitem ao homem expandir sua experiência no tempo, resgatando suas experiências (lembrar é viver - as ondas cerebrais estão aí para provar isso)ou projetando imagens para o seu futuro.
O corpo. O corpo é o relógio do inexorável, do impulso primitivo da vida. E haja poesia e filosofia para prencher o inevitável, a transitoriedade. E "viva la vida".
Camilo Cunha

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