A relação self-corpo antecede a relação corpo-mundo.
Um (possível) primeiro argumento: a relação self-corpo se inicia com o nascimento do indivíduo e se modifica com o passar do tempo.
O self se desenvolve de acordo com as diferentes fases do corpo. Na infância, o indivíduo busca o seu auto-domínio, momento em que o self se apropria das funções motoras do corpo. Na adolescência, o indivíduo busca o autoconhecimento e, a depender do contexto sociocultural da experiência vivida, o self acolhe ou rejeita o corpo. É este um período de afirmação da personalidade. Já na fase adulta do corpo, o objetivo maior do self é sua transformação por meio da amorosidade, momento em que o indivíduo estabelece o seu próprio núcleo familiar. Por fim, na maturidade ocorre abusca pela transcendência. É neste período de tempo que o corpo vai perdendo suas funções vitais e o indivíduo através da memória resgata as cenas da relação corpo-mundo. Essa temporalidade é muito bem representada na história do personagem Guiga, no filme “Eu me lembro” de Edgard Navarro. O filme aborda a transição deste personagem e nos remete à compreensão de que o corpo é um “sistema aberto que troca informação com o ambiente que habita” (SANTANA, 2007). O ambiente habitado por Guiga era uma sociedade que aos poucos se acostumava com a tecnologia da informação e suas influências no cotidiano. Um exemplo de destaque no filme é a presença do aparelho de televisão na residência familiar, uma revolução na relação corpo-mundo que gerou consequências (positivas e negativas) presentes até os dias atuais. Com isso, a era da informação implica na impossibilidade de imunidade humana às informações e na transformação mútua entre o self, o corpo e o mundo em que o indivíduo vive.
Um (possível) primeiro argumento: a relação self-corpo se inicia com o nascimento do indivíduo e se modifica com o passar do tempo.
O self se desenvolve de acordo com as diferentes fases do corpo. Na infância, o indivíduo busca o seu auto-domínio, momento em que o self se apropria das funções motoras do corpo. Na adolescência, o indivíduo busca o autoconhecimento e, a depender do contexto sociocultural da experiência vivida, o self acolhe ou rejeita o corpo. É este um período de afirmação da personalidade. Já na fase adulta do corpo, o objetivo maior do self é sua transformação por meio da amorosidade, momento em que o indivíduo estabelece o seu próprio núcleo familiar. Por fim, na maturidade ocorre abusca pela transcendência. É neste período de tempo que o corpo vai perdendo suas funções vitais e o indivíduo através da memória resgata as cenas da relação corpo-mundo. Essa temporalidade é muito bem representada na história do personagem Guiga, no filme “Eu me lembro” de Edgard Navarro. O filme aborda a transição deste personagem e nos remete à compreensão de que o corpo é um “sistema aberto que troca informação com o ambiente que habita” (SANTANA, 2007). O ambiente habitado por Guiga era uma sociedade que aos poucos se acostumava com a tecnologia da informação e suas influências no cotidiano. Um exemplo de destaque no filme é a presença do aparelho de televisão na residência familiar, uma revolução na relação corpo-mundo que gerou consequências (positivas e negativas) presentes até os dias atuais. Com isso, a era da informação implica na impossibilidade de imunidade humana às informações e na transformação mútua entre o self, o corpo e o mundo em que o indivíduo vive.
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