
"as constelações urbanas formando-se assim, escorridas entre luzes de postes, gambiarras e janelas de edifício - cada qual na sua linha, cada um no seu desenho - não deixam esquecer que o caos e a ordem passeiam pelo mesmo caminho.
não necessariamente nesta mesma ordem"
Será que há realmente algo que possa ser definido como provisõrio ou temporário?Mesmo com a ordem cronológica que nos apegamos como se agarrassemos qualquer linha que se forme dentre milhares ou infinitos pingos de chuva,enquanto chove tudo.
Todas as outras gotículas estão coexistindo- tal qual escuridão e luz:não dá para separar de tempo em tempo(mesmo na escuridão há luz porque há ausência dela)- há uma permanência das gotas durante a chuva.De todas elas,desde a primeira até a última vista(se é possível fazer esta distinção),nenhuma é transitória,são isentas de temporalidade.
Como o tempo que coexiste,sendo paralelo, sendo ao mesmo tempo, sendo o mesmo tempo, sendo um só ponto.
É engraçado como com o pouco que temos e conhecemos sobre o tempo(inclusive do ponto de vista ontológico)queremos que um infinito se limite a um temo que é sequencial, finito,restrito.De toda forma há de se colocar os movimentos ou não-movimentos submetidos a unidades de medidas como velocidade e distância:"constituir um ponto fixo nas fases oscilantes do universo."
.imagem-Caio Rubens
.meio-firmamento-Caio Rubens
.num ponto.-Nti Uirá
Interessante as Cosntelações Urbanas,Nti.
ResponderExcluirHermes Trimegister diz: "o que está em cima é como o que está embaixo."
Veio-me a mente como um espelho, o Macro é o Micro e o Micro é o Macro.
É pensar em ponto e explode infinito pra todo lado.
ResponderExcluirEu acredito que em algum nível as coisas são uma só, inclusive nós. Só fico meio assim quando penso em Gerge Bush. Não consigo me acostumar com a idéia de eu, ele, num ponto, pá...
( perdoem a invasão :)
e eu fico feliz de pensar eu e você num mesmo ponto!
ResponderExcluirsempre bem vindo :)
Não sei quem é o Rubão, ao qual digo muito prazer. Concordo com ele, pensar que estamos no mesmo planeta que Bush é algo bem desconfortável. Mas a vida é feita dos diferentes. Pensando nisso, quando vemos tantas questões provocadas aqui por Nti, deveríamos pensar: de que tempo Edgard Navarro está vinculado? De que tempo (noção de tempo, entendimento de tempo, possibilidade de uso de tempo, ou qualquer que seja o motivo de sua opção) Navarro utilizou para organizar seu filme? E o que isso pode contribuir para entendermos sobre uma criação artística? Se a forma como uma organização, uma proposição estética é organizada está implicada o entendimento de tempo de uma época, assim como no comentário que fiz para um de nossos colegas sobre Heráclito e Parmenides, os quais compreendiam o tempo de maneira distinta, com qual entendimento de tempo o filme "eu me lembro" estaria vinculado?
ResponderExcluirfica para nossas discussões com ou sem Rubão.
bjs
Ivani
tô pesando,pró.
ResponderExcluirah, esse é Rubão, meu namorado.:P