
O tempo é algo estranho, o homem tenta entende-lo falando de presente e da consciência do ser no meio temporal, isso me dá arrepios. O presente pra mim é algo inexistente no meio material sendo um passado constante, às vezes ele se revela como renovação do instante agora, o presente vira passado instantaneamente quando ele deixa de ser pensamento e vira fenômeno do material concreto, mais o pensamento não é fenômeno? Então o presente só existe antes mesmo do pensar?
A linha temporal é como um túnel que você passa com uma lanterna, o local por onde já passou é o passado, se olhar pra trás já tem muita coisa esquecida na escuridão, a sua frente o local onde a lanterna ilumina é o futuro e a cada passo você vê mais adiante, e o presente? JÁ vai virando passado, o presente existe em uma fração de tempo tão rápida (mais rápida que a velocidade da luz), antes mesmo da ordem de comando “uma passo a frente!” O presente é mais rápido que o próprio pensamento? Não podemos analisar o presente no agora só depois que ele passa!
Também digo que o presente sempre esta existindo mais não com grau de infinitude como se sempre existisse, o presente morre e nasce tão rápido que existe mutuamente como se cada instante fosse um novo presente que vai virar passado para dar espaço a mais um presente e assim por diante! Um presente passado?
O tempo nasceu e morreu em uma explosão, o que a gente vive é um resto de luz deixa do por ele, o que nos é intimo, o tempo é maia nossa forma de organizar essa realidade, o tempo é uma dor e não é nada além!
imagino também que o tempo presente, não exista em termos materiais, como você menciona.Mas, este momento é inebriante que acredito existir enquanto, presente.
ResponderExcluirEsse é o rio de Heráclito, que Ivani comenta.
Esse presente antes do pensar, então é futuro.Sendo o tempo esse rio, o presente é muito mais rápido do que imaginamos. E aproveitar o instante deve ser levado ao pé da letra.
Achei muito boa essa sua absorção sobre o tempo.
ResponderExcluirConcordo com o nascimento e morte repentinos do presente. Como dizia Raul: "o presente é um furo no futuro por onde o passado começa a jorrar"
É isso aí!